Blog do Clerisvaldo B. Chagas: Avistando a reserva

26 ago 2015 - 09:30


MANCHA DAS GARÇAS NO RIO IPANEMA (Foto: Clerisvaldo)

MANCHA DAS GARÇAS NO RIO IPANEMA (Foto: Clerisvaldo)

A consciência ecológica ainda tem grande parte do rabo de fora. Desmatamento é coisa constante em nosso Nordeste, particularizando agreste e sertão das Alagoas. No grande número de padarias do sertão e nas fabriquetas de queijos e manteigas, o uso de vegetais de caatinga se amontoa. Parece até que existe uma blindagem contra a fiscalização que nunca aparece para coibir a prática vergonhosa do desmatamento; o uso ilegal do que ainda resta da mata branca. E se a tal fiscalização aparece, pouca gente sabe, quase ninguém vê. Pelas estradas do Agreste, a paisagem original de transição, deu lugar a campos limpos e, quem quiser, pode contar nos dedos as árvores de porte que escaparam do machado.

No Sertão, o crime ecológico se repete. Em inúmeras rodovias asfaltadas e mesmo estradas de terra, é sacrifício para quem sente a tal dor de barriga. Uma só moita que lhe permita esconder-se totalmente, nos despachos dos intestinos, não se encontra. O pelado das regiões faz com os animais selvagens ─ os que escaparam ─ procurem os cocurutos de algumas serras mais distantes e de difícil acesso ou os lixões periféricos das cidades. Quando a seca vem, acaba com o restinho de solo fértil que ainda resta.

Veja a crônica completa no Blog do Clerisvaldo B. Chagas

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