Conta-nos Rolando Boldrin, músico, ator e apresentador de televisão, anedota interessante.
Havia um bar defronte um cemitério em certa cidade onde os pinguços faziam ponto. (Bar semelhante ao que havia defronte o cemitério de Santana do Ipanema, a quem botei o apelido de Defuntão e, pegou. Foi fechado há muito após um assassinato ali ocorrido). Pois bem, havia um viciado que todo o dia chegava, pedia uma pinga ao Seu Mané, dono do bar, virava-se em direção ao cemitério, levantava a taça e convidava a “defuntada” para o trago. Seu Mané já estava cansado de aconselhá-lo, alegando que aquilo era falta de respeito aos mortos e poderia até resultar em coisas desagradáveis para o freguês. O conselho entrava num ouvido saía no outro.
Alguns estudantes que estavam ali bebendo, resolveram fazer uma presepada com o sujeito. Combinaram com Seu Mané um castigo para o dia seguinte.
O grupo de estudantes, vestido em lençóis brancos ficou dentro do cemitério aguardando a chegada do pinguço. Armados de cacetes os fantasmas viram por um buraco quando o cliente brindava e Seu Mané fazia o sinal combinado. Pularam o muro, atravessaram a rua e entraram com o beberrão na madeira. Uma surra singular.
Veja a crônica completa no Blog do Clerisvaldo B. Chagas