Completamos 59 anos da primeira rodovia asfáltica de Alagoas. Foi no dia 29 de janeiro de 1956 quando aconteceu a inauguração do trecho Palmeira dos Índios – Maceió, ainda no governo estadual de Arnon de Mello. A citada rodovia pegava os limites do Sertão/Agreste, Zona da Mata e litoral. Isso representou um marco e tanto no desenvolvimento do estado e um suspiro de alívio profundo para os habitantes do sertão extremo. Pelo menos se excluía a metade do sofrimento de viagens longas até a capital. A metade porque a banda oeste ainda teria de enfrentar a lama, a poeira, atoleiros e catabis até encostar-se à “Princesa do Agreste”, Palmeira dos Índios, oásis dos viajantes sertanejos.
Nos anos 70 e 80 já estavam definidos os pontos de paradas que os interioranos empreendiam até Maceió, em carro pequeno. Palmeira estava fora, e resumiam-se em três os lugares do desjejum. O primeiro era na “Cabeça d’Anta”, entre Palmeira dos Índios e Belém, lugar de terras férteis, barro vermelho e pomares. Era a parada da fruta, onde à margem direita da BR-316 havia uma pequena construção repleta de frutos, sendo o coco verde o carro-chefe mais um engenho manual para caldo de cana. Os automóveis faziam fila no acostamento. Ainda hoje a pequena construção existe, sem as vendas.
A segunda parada ficava após Maribondo, nas curvas de sopé de montanhas, de nome Salgado, lugar de águas excelentes. Era um bom café da manhã. Atualmente a casa de varanda ainda resiste, quase em ruínas.
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