Vítimas são o gerente e tesoureiro da unidade do Banco do Brasil
O gerente e o tesoureiro da agência do Banco do Brasil da cidade de Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas, viveram momentos de pânico durante a noite desta quarta-feira (30). Eles foram sequestrados e mantidos reféns durante 10 horas, dentro da própria residência de um deles. Os 10 criminosos os obrigaram a sacar R$: 300 mil.
O sequestro só terminou na manhã desta quinta-feira (31), quando o grupo conseguiu sacar R$ 300 mil da agência bancária onde eles trabalham. Por motivo de segurança, a polícia não divulgou os nomes das vítimas.
Segundo os primeiros levantamentos policiais, os bancários estariam em um estabelecimento comercial, próximo da agência onde trabalham, quando foram rendidos pelos sequestradores e obrigados a seguir com eles até a residência de um deles, o gerente.
No interior da residência, localizada na região central da cidade, os familiares do gerente também foram feitos reféns. Parte da família foi obrigada a ir à casa do tesoureiro para que trouxesse sua família para o mesmo imóvel, onde todos estavam.
As vítimas haviam ficado toda a noite sob a mira das armas dos criminosos que esperavam o amanhecer do dia seguinte para que os profissionais fossem até à unidade do banco onde são funcionários e sacassem R$ 300 mil, o que seria o valor do resgate de todos.
No início da manhã desta quinta-feira (31), por volta das 11h, parte dos sequestradores teria ido juntamente com o gerente e o tesoureiro da agência, enquanto o restante dos bandidos ficou no cativeiro com os demais reféns que seriam mortos, caso os funcionários do banco colocassem tudo a perder para a quadrilha.
Temendo ser mortos e perderem os familiares, os bancários fizeram tudo que os bandidos exigiam. Eles sacaram o valor e entregaram para o grupo que mesmo de posse do dinheiro teria levado os reféns consigo, fugindo pela BR-423, em direção ao município de Inhapi.
De acordo com o relato das próprias vítimas, em um trecho daquela rodovia federal, o bando resolveu libertar somente o gerente, enquanto os outros reféns foram levados por mais alguns quilômetros, onde também foram libertados.
Pouco antes da vítimas serem liberadas, o delegado regional Rodrigo Rocha Cavalcante, titular da 1ª Delegacia Regional de Polícia, tomou conhecimento do ocorrido e solicitou o apoio do Pelotão de Operações Especiais da Polícia Militar (Pelopes), além de equipes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) e da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC).
Da redação, com o Cada Minuto