Cerca de 60 produtores do Programa de Avicultura Familiar Sustentável de Alagoas (PAF) compareceram ao evento.
Foto: Ilustração
Cerca de 60 agricultores incluídos no Programa de Avicultura Familiar Sustentável de Alagoas (PAF) participaram, na sexta-feira (1º), de um seminário sobre manejo de galinha caipira e associativismo, realizado no Parque José da Silva Nogueira, em Maceió, durante a 63ª Expoagro.
Um dos participantes foi o agricultor José dos Santos Silva, do Sítio Furnas, zona rural de São José da Tapera. Ele disse que já recebeu o segundo lote de aves (40 pintinhos). O primeiro lote, formado por 60 aves, sendo 30 de corte e 30 de postura, já está produzindo e incrementando a renda da família. São 20 dúzias de ovos por semana, que ele vende na feira da cidade e para pessoas conhecidas.
De acordo com o agricultor, que antes criava apenas gado e ovelhas, é importante produzir frango abatido e ovos para melhorar a renda e a alimentação da família. “Eu acredito que tudo vai melhorar”, afirmou com entusiasmo.
O seminário foi promovido pelas instituições parceiras do PAF, entre elas: Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae/AL), Instituto de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Alagoas (Ictal) e Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).
Um dos palestrantes foi o professor Fábio Cunha, da Uneal, que falou sobre tipos de aves, alimentação, peso das galinhas e custo de ração para se produzir um quilo de carne.
“Os agricultores do PAF têm prioridade para vender ovos e frango abatido ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em seu município. Por todos esses motivos, é um programa que dá certo, que gera renda e melhora a vida dos produtores”, comentou o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior.
A gestora do convênio do PAF pelo Sebrae/AL, Ana Carolina Ávila, disse que, à medida que o programa cresce, por meio das novas entregas de animais e ração e inclusão de novas famílias, ele se fortalece. “Já sabemos quais são os principais gargalos, que serão resolvidos com o desenvolvimento das ações, e qual é o papel de cada parceiro”, disse a gestora.
Segundo ela, serão contratados técnicos exclusivos para o programa, que terão, entre outras funções, a de orientar os demais técnicos cedidos pelas prefeituras, que também são parceiras da iniciativa.
Da Agência Brasil