Aumento no FPM não resolve tudo, dizem prefeitos

25 jun 2014 - 09:58


Prefeitos alagoanos reivindicam maior repasse em 2% para que as gestões mantenham as contas equilibradas.

Foto: Ilustração

Foto: Ilustração

Não é de hoje que os municípios de todo o país, sobretudo os de Alagoas, vivem uma crise das brabas devido às sucessivas quedas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principalmente aqueles que sobrevivem exclusivamente dessa verba federal. Prefeitos brasileiros brigam para conseguir um incremento de 2% no repasse do FPM, mas diante de tamanha crise, esse percentual resolveria todos os problemas dos municípios? Prefeitos alagoanos ouvidos pela reportagem da Tribuna Independente disseram que não, porém, os 2% traria um alívio.

Para a prefeita de Traipu, Conceição Tavares (DEM), qualquer coisa é um alívio. “Dois por cento não resolve os problemas do município, mas ameniza a situação, já que assumiu uma prefeitura diferente, quebrada e totalmente destruída”, declarou.

Segundo a prefeita, em Traipu a inadimplência não cessa: são dívidas com o PIS, PASEP e INSS. “O FPM é comprometido com o parcelamento desses impostos federais”, revelou a Democratas.

O prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus (PMDB), também contou que os 2% que os municípios buscam não resolve 100% os problemas, mas dará uma tranquilidade para tentar organizar as finanças. “Há mais de cinco anos que o FPM vem com perdas deixando a desejar”, revelou.

Outro que agradece o aumento é Bruno Pedro (PTB), prefeito de Craíbas. “Não sabemos como vai ficar as finanças do município, hoje é uma coisa, daqui a seis meses pode mudar, mas os 2% de aumento do FPM seria de muita serventia”, avaliou.

Por Tribuna Hoje

Notícias Relacionadas:

Comentários