Sobre Sérgio Campos

Sérgio Soares de Campos, nasceu em 11 de novembro de 1961, em Santana do Ipanema, Alagoas. Possui crônicas publicadas em sites e livros como: À Sombra do Umbuzeiro e À Sombra do Juazeiro. É membro idealizador e cofundador da Associação Guardiões do Rio Ipanema (Agripa). Criou o projeto musical Canteiro da Cultura, lançado dia 14 de dezembro de 2019.


A primavera já chegou no meu sertão

23 setembro 2019


Foto: Sérgio Campos / Cortesia

Nesta segunda-feira, 23 de setembro, a estação da primavera começa oficialmente no Brasil.

Este é o dia e horário do equinócio de primavera, momento em que o Sol cruza a Linha do Equador Celeste.

É o tempo em as flores mais mostram a sua beleza.

No nosso sertão não é diferente. Aqui a craibeira fica toda amarelinha, enquanto a jitirana começa a azular. São muitas as flores que embelezan a caatinga. A gente pode admirar o mandacaru florescendo.

Foi pensando nessa beleza que eu compus Primavera no Sertão, música que faz parte do projeto Canteiro da Cultura, que terá 12 músicas, onde cada uma será interpretada por um convidado. A nossa intenção é lançar este projeto, de cunho cultural, antes que a primavera se vá, no dia 22 de dezembro.

Esta canção será interpretada pelo cantor da cidade sertaneja de Carneiros, Orlando Nobre.

Primavera no Sertão Sérgio Soares de Campos – 11/2018

A primavera já chegou no meu sertão.
A craibeira cumeçou a fulorá.
Que coisa linda, muito bela a natureza.
A mão perfeita faz aqui faz acolá.

Refrão
Ai que coisa bela, o meu sertão do pé de mandacaru.
Do xiquexique, do imbu e cajueiro, 
do juazeiro, do pau ferro e mulungu.

A caatinga tá tão bela amarelinha.
A gitirana cumençou a azular.
A cajarana imponente de se ver. 
Tá enfeitada de velame e muçambê.

Refrão
Ai que coisa bela, o meu sertão do pé de mandacaru.
Do xiquexique, do imbu e cajueiro, 
do juazeiro, do pau ferro e mulungu.

A passarada faz a festa no anjico,
Na aroeira, barrigura, ouricuri.
De manhã cedo até o anoitecer,
O que se ver é muita vida por aqui.

Refrão
Ai que coisa bela, o meu sertão do pé de mandacaru.
Do xiquexique, do imbu e cajueiro, 
do juazeiro, do pau ferro e mulungu.

Por Sérgio Soares de Campos – colaboração

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