Após eleger filho em Alagoas, Renan Calheiros mira “projeto de poder” para 2018

08 out 2014 - 12:14


Senador também destacou a importância da implementação da reforma política, além da aprovação de um projeto que mude a fixação o índice de correção das dívidas dos estados .

Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

O presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros (PMDB), realizou um pronunciamento nesta terça-feira (7), onde abordou sobre o resultado das eleições. O alagoano frisou que o bom resultado do PMDB nas urnas, impõe ao partido e suas lideranças “uma sincera reflexão sobre a necessidade de ter um projeto próprio de poder em 2018.

Satisfeito com a quantidade de políticos que lograram êxito, a exemplo de seu filho, que se elegeu governador com 53% dos votos válidos em Alagoas, Renan lembrou que seu partido manteve a maior bancada no Senado, elegendo cinco senadores, dos quais três são mulheres: Rose de Freitas (ES), Kátia Abreu (TO) e Simone Tebet (MS). A legenda fez ainda a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados e terá o maior número de deputados estaduais em todo o país: 142, no total, 34 a mais que o segundo colocado, o PT.

“São números superlativos, que impõe ao partido e suas lideranças uma sincera reflexão sobre a necessidade de ter um projeto próprio de poder em 2018”, disse o senador, que completou alegando que o eleitor vem sistematicamente reposicionando o PMDB no centro das grandes decisões nas três esferas do poder.

Reformas e dívidas dos Estado

Também em seu discurso, o presidente fez questão de lembrar sobre duas questões latentes e que devem ser pautas em suas ações no Congresso Nacional. A primeira trata-se do projeto de reforma política no país.

Ele afirmou que o PMDB seguirá coeso e dará continuidade às mudanças estruturais que a sociedade deseja. “Reforma que inclua regras claras para o financiamento de campanha, o fim das coligações proporcionais, iniba as facilidades para a criação de partidos, e traga outras inovações que irão nos tirar da idade da pedra no tocante à legislação político-partidária do país”, falou Renan.

O segundo ponto relevante, tocado por Renan, foi a dívida dos Estados para com a União. O senador relatou que é preciso aprovar o projeto que muda o índice de correção das dívidas dos estados e lembrou que já existe um compromisso de que, aprovada em novembro, a proposta será sancionada pela presidente da república. “[Os estados] não podem continuar a ser punidos com essas taxas escorchantes de juros. Já é hora de suplantarmos essa questão”, comentou.

Da Redação com informações da Agência Senado

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