Águas do Sertão realiza melhorias no Povoado Caboclo em São José da Tapera Para a artesã e líder comunitária Valdirene Maria da Silva, 50 anos, a água nas torneiras significa saúde, esperança e vida.

Ascom / Águas do Sertão

01 nov 2022 - 10:21


Foto: Ascom / Águas do Sertão

Com a meta de levar água tratada a 100% dos municípios alagoanos e conectar 90% das residências do Estado à rede de esgoto nos próximos cinco anos, a Águas do Sertão, em parceria com a Casal, já começa a colecionar suas primeiras vitórias na região.

Uma dessas importantes melhorias está no Povoado Caboclo, em São José da Tapera, onde, há uma semana, mais de 1200 pessoas puderam voltar a contar com água regularmente em suas torneiras.

Há mais de seis meses, desde que as obras de duplicação da rodovia AL 220 danificaram a rede de abastecimento por conta da necessidade da remoção de rochas, os moradores de Caboclo contavam somente com água fornecida por meio de caminhão-pipa, uma vez por mês. Para reconectar o povoado à rede de distribuição, 300 metros de tubulação foram reconstruídos na localidade.

“Perceber o grande impacto que cada pequena benfeitoria é capaz de produzir na vida das comunidades por onde passamos é o grande incentivo para seguir em frente com o ambicioso plano que temos traçado para Alagoas nos próximos anos”, afirma o diretor da Águas do Sertão, Antonio Hercules Neto.

“Sabemos da importância e urgência da nossa missão de levar água a todos, mas é importante que se compreenda que estamos falando de obras de grande porte e que demandam muito planejamento, investimento e tempo de execução, conforme previsto em nosso contrato de 35 anos de concessão”, completa Antonio Hercules.

Para a artesã e líder comunitária Valdirene Maria da Silva, 50 anos, a água nas torneiras significa saúde, esperança e vida. “A gente tinha que passar a noite esperando pra conseguir um pote, uma lata de água para cozinhar, tomar banho uma vez por dia ou lavar roupa”, conta. “Já passamos dias muito difíceis aqui sem água, mas agora estamos muito felizes”, completa.

Marizete dos Santos Batista, 72 anos, viúva e aposentada, reforça: “Era muito difícil. Além de deixar as vasilhas na porta de casa, era um sacrifício levar a água depois para dentro. Quem não tinha alguém para carregar, pegava pouca água ou despejava pelo caminho. Agora tá bom demais, Graças a Deus!”

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