
Aritana foi assassinada no início do ano no bairro São José, em Santana (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)
A Polícia Civil prendeu, na tarde desta terça-feira (22), Anderson Henrique Feitosa Teixeira, de 34 anos, acusado de matar sua ex-companheira, Aritana do Nascimento Silva, de 32 anos. O crime aconteceu no início deste ano, em 6 de janeiro, quando o autor usou um facão para tirar a vida da mulher. RELEMBRE.
Em conversa com o site Alagoas na Net, o delegado Hugo Leonardo, responsável pela 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), em Santana do Ipanema, explicou que havia pedido a prisão do suspeito, e que há alguns dias, o juiz Bruno Araújo Massoud, da 3ª Vara Criminal da Comarca, acatou a solicitação.
“Já tínhamos feito algumas diligências em busca dele, mas não encontramos, daí, acredito que sua defesa tomou conhecimento do mandado e decidiu o apresentar no dia de ontem (terça). Agora o inquérito está concluído e resta ao Ministério Público ofertar a denúncia”, indicou a autoridade policial.
Após a autuação, Anderson Henrique foi levado para a carceragem do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da cidade de Ouro Branco, onde se encontra à disposição do Poder Judiciário.
Motivação
Ainda em entrevista ao delegado, nossa reportagem indagou sobre o que o autor teria dado como justificativa para o cometimento do crime. Hugo Leonardo falou que dias depois do crime, ele e seu advogado prestaram depoimento ao delegado de plantão, na ocasião, e alegou uma suposta discussão com a vítima.
“Ele disse em seu depoimento que a sua ex-companheira o impedia de ver o filho, uma criança, e que no dia do crime, tentou fazer uma visita, daí acabou discutindo com Aritana e a atacou. Ele a golpeou por trás, com um facão”, informou o delegado.
Mãe contesta
Por coincidência, durante a ida da nossa reportagem a sede da 2ª DRP, a mãe da mulher assassinada também estava no local. Perguntamos sobre o que ela acredita ter motivado o autor a cometer o homicídio e ela falou de algo bem diferente da versão do autor.
“Não teve nada dessa questão de discussão entre os dois. Ele sempre pôde ver o filho. A verdade é que ele não se conformava com o fim da relação com minha filha, daí cometeu essa barbaridade. Não tenho dúvidas que ele premeditou tudo isso”, disse Dona Neide.