Clerisvaldo B. Chagas – A fila dos homens nus

08 jan 2014 - 09:01


Eu sabia sobre todos os combates da Segunda Grande Guerra. As batalhas do Pacífico, do norte da África, dos maquis, nomes de comandantes, armas utilizadas como tanques, aviões, navios, submarinos e as estratégias usadas pelos respectivos comandos. Era um apaixonado pelo tema e gostava de discutir com meus colegas bem informados. Entretanto nunca quis saber de farda de espécie alguma.

Foi com surpresa, portanto que recebi a notícia que teria que me apresentar ao tenente do exército em Santana. Os jovens santanenses estavam isento do serviço militar obrigatório, mas fui atender o chamado verde. O tenente era farrista, gostava de falar, discursar difícil e pedir cágados do criatório de meu pai para suas farras que não tinham fim. Mesmo assim não teve consideração nenhuma. Vendo que eu passara do prazo de me apresentar, apenas poucos dias, nem quis saber. Com sua cara falsa e de pau, lascou um carimbo no documento que eu iria portar com a palavra “REFRATÁRIO”.

Confira a crônica completa no Blog do Clerisvaldo B. Chagas

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