Prefeitura de Santana publica aditivos de repasses de mais de R$ 2,5 milhões ao IPAS em seis meses

08 mar 2016 - 14:28


De acordo com a Lei 8.833 a publicação do contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial é condição indispensável para sua eficácia.

Ipas administra Hospital Regional em Santana (Foto: Assessoria Ipas)

Ipas administra Hospital Regional em Santana (Foto: Assessoria Ipas)

A Prefeitura de Santana do Ipanema, no Médio Sertão de Alagoas, divulgou nesta terça-feira (8) o resumo de alguns extratos de aditivos em contratos e repasses ao Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS), entidade que administra o Hospital Clodolfo Rodrigues de Melo.

Apesar de somente serem divulgados na edição de hoje do Diário Oficial dos Municípios, a maioria deles foram celebrados ainda no ano de 2015, mais especificamente de setembro a dezembro. Outros foram feitos nos dois primeiros meses desse ano.

Dentre os extratos publicados, estão repasses na ordem de R$ 420 mil, por mês, provenientes do Governo do Estado de Alagoas. Foram seis destes, de setembro de 2015 a fevereiro de 2016. Somados eles chegam ao valor de R$ 2,5 milhões (exatos R$ 2.520.000).

Há também dois repasses de recursos do Ministério da Saúde, através do Fundo de Ações Estratégicas e Compensações/FAEC. Um teria sido celebrado em Outubro de 2015, no valor de pouco mais de R$ 30 mil e outro de R$ 18 mil, em fevereiro de 2016.

Publicando atrasado

De acordo com a Lei 8.833, em seu parágrafo único do artigo 61, ‘a publicação resumida do contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial é condição indispensável para sua eficácia’.

Entretanto, ainda no mesmo dispositivo, é explicitado que Administração Pública deve providenciar a publicação ‘até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data’.

Sobre o caso, o presidente da Comissão Permanente de Licitação do município, Paulo Roberto Siqueira explica que mesmo com o atraso na publicidade o município não sofre de ilegalidade, mas sim na não eficácia do contrato. “O município passou por alguns problemas e por isso, acredito que não pode publicar no prazo devido”, disse.

Por Lucas Malta / Da Redação

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