Foto: Jane de Araújo / Agência Senado
A Procuradoria Geral da República recebeu ontem do advogado criminalista Mariel Marley Marra, de Minas Gerais, pedido para afastar o senador Renan Calheiros da presidência do Senado pelo tempo em que durem as investigações da Lava Jato contra ele. O senador responde a cinco inquéritos por suposto envolvimento na corrupção da Petrobras.
A base de sustentação de Marra está no pedido de afastamento cautelar do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara Federal, já feito pelo Chefe do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Pau que dá em Francisco, dá em Chico”, defende o advogado em suas argumentações.
O senador Renan já teve seus sigilos bancário e fiscal, de 2010 a 2014, quebrados por determinação do ministro relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki. Uma das investigações contra ele foi aberta depois que o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no petrolão, declarou que o senador é um dos beneficiários de pagamentos de US$ 6 milhões desviados de um contrato de navios-sonda.
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