Quem estava no Médio Sertão, ontem à tarde, sofreu com o vento parado e uma temperatura altíssima, sufocante. Foi reeditada edição quase insuportável de certos dias de fevereiro. Não se via o mover de uma folha de árvore, durante certo tempo. Banhos, ventilação artificial e o solo caseiro para se deitar sem roupa, proporcionaram um socorro ainda deficiente de tantos graus. Formaram-se nuvens negras tangidas para o Sul, deixando a população apreensiva. Uma trovoada naquelas circunstâncias seria do tipo que leva o povo para debaixo da cama com os trovões enfurecidos.
À noite faltou energia por duas vezes. Ao retornar essa energia pela segunda vez, o ornejar de um jegue nas margens do rio Ipanema, o ladrar dos cães na rua, a gritaria da meninada, combinavam com o sorriso largo da lua cheia. Dentro de casa o suor minava nas costas, por um pequeno esforço.
Veja a crônica completa no Blog do Clerisvaldo B. Chagas.