A União e o governo do Estado já reconheceram a situação de emergência em 36 municípios alagoanos condenados pela seca. A falta de água em Alagoas afeta cerca de 220 mil habitantes do Semiárido. Comprovado o quadro de calamidade, o conselho gestor do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) aprovou, nesta terça-feira (10), a liberação de R$ 1,5 milhão para amenizar o problema.
A solicitação dos recursos foi solicitada pelos prefeitos, através da AMA, que está empenhada em garantir o abastecimento nas cidades afetadas pela estiagem. O presidente Marcelo Beltrão considera a aprovação um avanço e espera que o conselho do Fecoep agilize os trâmites burocráticos para a liberação dos recursos.
Os recursos do fundo vão garantir a contratação de carros-pipa e de uma empresa de monitoramento da distribuição da água por georreferenciamento (a tecnologia do GPS). A execução das ações, que têm a duração inicial de um mês, ficará a cargo da Defesa Civil do Estado. A fiscalização cabe à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).
A aprovação aconteceu durante reunião do Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social (Cipis), presidido pelo governador Renan Filho, no Palácio República dos Palmares. Esse é o órgão gestor do Fecoep. O combate à seca, por meio do Projeto Operação Água é Vida, constava entre as prioridades do chefe do Executivo e havia sido discutido em outros momentos.
Renan Filho explicou aos demais membros do Conselho que o valor aprovado (R$ 1,5 milhão) seria uma contrapartida ao repasse de mais de R$ 11 milhões pelo governo federal. “O projeto total está orçado em quase R$ 12 milhões. Essa será a contrapartida do Estado. É importante que possamos acompanhar o processo de execução, que tenhamos acesso às informações”, revelou o governador.
Por AMA