Não faz muito tempo que o futuro secretário da Defesa Social de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça, se debruçou sobre as peripécias administrativas da ex-prefeita de Piranhas, Mellina Freitas. Anunciada como futura secretária de Cultura do governo de Renan Filho (PMDB), Mellina teria a reprovação do futuro gestor da segurança pública, se este fosse consultado pelo governador eleito. Listar Alfredo Gaspar e Mellina Freitas em uma única relação parece uma luta pela impossível reconciliação da antítese que eles representam. Aliás, já coube ao próprio futuro secretário da segurança pública relacionar a futura colega de governo em uma lista nada honrosa.
Personagem emblemático do combate ao crime e à ilegalidade em Alagoas, o promotor de Justiça Alfredo Gaspar comandou as investigações do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), que identificou e denunciou um desvio de R$ 15,93 milhões de recursos da Prefeitura de Piranhas. E quem foi apontada como chefe da quadrilha? A ex-prefeita peemedebista Mellina Torres Freitas, filha do desembargador e futuro presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ), Washington Luiz Damasceno Freitas.
Depois da antítese, a figura de linguagem que traduz esta investigação é a hipérbole. Foram 455 denúncias formalizadas pelo Gecoc contra Mellina Freitas, que tratou de conquistar um absurdo salvo-conduto concedido pela instituição que deveria representar a Justiça, em Alagoas.
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