Gestores públicos discutem o papel dos hospitais de pequeno porte no SUS

22 nov 2014 - 12:00


Foto: Divulgação

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A mesa de debate coordenada pela secretaria geral do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems), Nilza Malta realizou nesta sexta-feira uma discussão acerca dos desafios para a gestão dos hospitais de pequeno porte no Sistema Único de Saúde (SUS).

O debate contou com a participação do diretor de atenção hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), Rogério Barbosa, da presidente do Cosems do Rio Grande do Norte, Maria Cunha, do presidente da Assossiação dos Municípios Alagoanos (AMA), Jorge Dantas e da representante do Ministério da Saúde Maria do Carmo.

O diretor do Cosems, secretário de Saúde de Arapiraca, Ubiratan Pedrosa, questionou os impasses para estruturação dos hospitais de pequeno porte e colocou a grande dificuldade dos municípios em manter suas estruturas. “Os recursos da União não são suficientes, acarretando numa sobrecarga para os municípios. Fechar as unidades de pequeno porte ocasionará perdas e prejuízos para os gestores. É preciso rever as diretrizes da política como forma de adaptar as estruturas existentes e dar resolutividade nas regiões”, ponderou.

Durante a discussão o representante da Sesau, Rogério Barbosa destacou o papel social dos hospitais de pequenos, com até 50 leitos, e sua importância para o atendimento local em cidades do interior.”Os hospitais de pequeno funcionam de forma referencial e podem ser estruturados para atendimento qualificado, tornando desnecessário o deslocamento de pacientes para outras cidades”, destacou.

O diretor estadual de atenção hospitalar ressaltou ainda que os desafios são grandes mas devem ser enfrentados pelos gestores. Rogério lembrou que nem sempre as soluções que se apresentam como as mais fáceis são as melhores para a população. “Apenas fechar os hospitais pelo seu alto custo e dificuldade de administração não soluciona o dilema da população”, ressaltou.

Já a representante do Ministério da Saúde, Maria do Carmo afirmou que o ente federal está aberto ao diálogo e que apenas trabalhando juntos pode-se chegar a um consenso que atenda às necessidades da população.

Por Ascom Sesau

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