Causa do incêndio ainda é uma incógnita; fogo se espalhou e derrubou poste jardim.
No início da noite desta quarta-feira (16) um incêndio de grandes proporções fez bastante estrago em um depósito de materiais recicláveis na Rua S, no bairro da Cidade Universitária. Não havia ninguém no local na hora do fogo, porém o fogo causou a queda do poste jardim do estabelecimento.
O Corpo de Bombeiros (CB) enviou para o local um efetivo de 20 a 25 pessoas, além de 5 viaturas. Nestas se incluem três caminhões utilizados para apagar as chamas, das bases do Tabuleiro do Martins, Serraria e Trapiche da Barra. Para debelar o fogo completamente, o CB aguardou a chegada dos técnicos da Eletrobras Distribuição Alagoas e um caminhão da Limpel.
De acordo com o tenente Ferreira, os maiores problemas enfrentados foram o tipo de material que estava pegando fogo, altamente inflamável, e a distância de segurança que precisou ser mantida até a chegada da Eletrobras, já que os fios do poste caído ainda passavam corrente.
O motivo do incêndio só pode ser confirmado após perícia dos bombeiros. Porém, como o depósito é privado, cabe aos proprietários solicitarem. Segundo o tenente, os responsáveis não chegaram a confirmar se iam pedir a perícia. A queda do poste jardim foi ocasionada pelo início das chamas que enfraqueceram o concreto.
O CB foi informado do incêndio logo após as 18h. A Eletrobras chegou ao local apenas as 19h50. Os técnicos desligaram as chaves que levam energia ao poste rente ao muro do depósito e cortaram a ligação entre o mesmo e o poste jardim que, ao ter os fios desconectados, caiu por cima do muro.
Quando o fornecimento de energia ao poste foi cortado, as últimas chamas foram debeladas. Antes da Eletrobras chegar, uma forte chuva auxiliou bastante o trabalho do Corpo de Bombeiros no controle das chamas.
A destruição do depósito não foi total. O lado encostado ao muro, rente ao portão de entrada, foi muito danificado pelas chamas e os blocos de material reciclável foram destruídos. Porém o incêndio não se alastrou até o lado oposto.
Por Bruno Martins / Tribuna Hoje