Após o esperado anúncio do PMDB nesta semana, que reafirmou aliança com o PT e colocou novamente o nome de Michel Temer como vice da presidenta Dilma Russeff, foi a vez dos partidos de oposição oficializarem as candidaturas à presidente nas eleições de outubro próximo.
Neste sábado (14), quatro partidos fizeram suas convenções e divulgaram os nomes para a corrida presidencial.
Em São Paulo, o PSDB lançou o nome do senador Aécio Neves. O político ganhou o apoio de nomes já conhecidos da legenda, como do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-governador de São Paulo, José Serra, e do atual governador, Geraldo Alkimin. Para Aécio, o controle da inflação está sendo perdido, além de mencionar as denúncias de irregularidades envolvendo a Petrobras. “No lugar de um novo e prometido salto, perdemos o rumo”, comentou o presidenciável.
Também na capital paulista, o Partido Social Cristão (PSC) lançou o nome do líder evangélico, Pastor Everaldo. A cerimônia foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado e reuniu lideranças partidárias e religiosas. O pastor disse que “74% da população quer mudanças e nossa candidatura corresponde verdadeiramente a estas mudanças. A população quer mudanças no modelo de gestão para transformar o Brasil”.
O Partido Verde (PV) definiu o médico e ex-deputado federal Eduardo Jorge como candidato da legenda. A atual vice-prefeita da Bahia, Célia Sacramento, também do PV complementa a chapa como vice. “A candidatura do Eduardo Jorge e da Célia vai preencher o vazio nessa campanha. Abordamos temas que os outros candidatos têm medo de abordar, porque não têm coragem, porque acham que tira voto ou que não são do ideário dos seus partidos”, disse o líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA).
A ultima convenção partidária para presidência da república do dia foi a do líder sindicalista Zé Maria, do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PTSU). Apesar de não acreditar na legitimidade das eleições, já que, segundo ele, “as eleições nada mudam, pois são controladas pelas grandes empresas e multinacionais que financiam as candidaturas” dos maiores partidos, Zé Maria defendeu a importância de sua candidatura. “Cada voto que conseguirmos arrancar do PT, do PSDB ou do PSB será um passo para o fortalecimento de um projeto e uma alternativa socialista”.
Psol sem definição
Marcado pela desistência do senador Randolfe Rodrigues, que posava como pré-candidato a presidência, o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) ainda não oficializou um novo nome. Entretanto a legenda já se manifestou extraoficialmente em colocar o nome da deputada Luciana Genro (Psol RS), como representante na corrida eleitoral.
Quem falta?
Uma candidatura ainda não oficializada é a do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e da ex-senadora Marina Silva, ambos filiados ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Campos e Marina estiveram presentes em convenções partidárias estaduais neste sábado.
Outros líderes políticos que também são cogitados a colocar seus nomes para eleição são: Mauro Iasi, do PCB, Levy Fidelix, do PRTB, e José Maria Eymael, do PSDC.
Da Redação com Agência Brasil