A Polícia Federal pediu a prisão preventiva de M.G.C. com idade abaixo de 25 anos, acusado de pedofilia, preso durante a Operação Glasnost realizada pela Polícia Federal, no início da manhã desta terça-feira (19).
De acordo com o delegado Políbio Brandão, na residência do acusado foram encontrados 425 arquivos de pornografia infantil, armazenados em 400 gigabytes de memória em computadores.
Ainda segundo o delegado Polícia Brandão, numa avaliação realizada em 400 megabytes de arquivos, foram encontrados diversos vídeos de sexo e pornografias com crianças de até cinco anos de idade. Entre os arquivos, imagens de estupro de crianças e até de bebês.
Os detalhes da operação, prisão e dos materiais apreendidos na casa do acusado de pedofilia foram passados à imprensa durante uma coletiva, na sede da Polícia Federal, na tarde desta terça-feira (19).
Segundo o delegado Políbio Brandão, a PF conseguiu localizar a residência do acusado após dois meses de investigação a partir da identificação do IP do computador usado por M.G.C., feita pela Superintendência da Polícia Federal do Paraná.
M.G.C. foi preso em flagrante e indiciado por disponibilização e armazenamento de pornografia infantil, previstos nos artigos 241 A e 241B, respectivamente, do Estatuto da Criança e do Adolescente. A PF investiga agora se o causado é o responsável por produzir os vídeos ou cometeu abusou ou estupro contra alguma criança.
“Ele foi preso e encontra-se na carceragem da Polícia Federal. Como esse crime é afiançável, arbitrada a fiança ele será liberado. Caso contrário será levado para o sistema prisional. Mas, como há indícios de que ele tenha participado da produção dos vídeos encontrados no computador dele, alguns com imagens de estupros de crianças e de bebês, já foi pedida a prisão preventiva do acusado”, disse o delegado Políbio Brandão, que explicou que as investigações correm em segredo de justiça.
Na casa do acusado, foram apreendidos dois computadores, um tablet, um pen drive, um ipod, vários filmes pornográficos, um manual de hacker, entre outras coisas.
Durante a operação, 20 pessoas foram presas em onze estados brasileiros, entre elas, três estupradores. As investigações dos alvos da Operação Glasnost tiveram início há dois anos e partiu da superintendência da PF no Paraná.
Izabelle Targino – Alagoas24horas