Nos últimos 60 anos, a economia mundial expandiu-se de forma considerável. Em 1950, o PIB mundial era de quase US$ 5 trilhões; em 2000, saltou para US$ 50 trilhões. Nove anos depois, já estava em US$ 70 trilhões. Em 2012, chegou a US$ 71,3 trilhões. Em 1945, os Estados Unidos, concentravam, sozinhos, 50% do PIB mundial; hoje respondem por 1/3 da produção global.
Entre 2000 e 2050, a taxa anual de crescimento econômico deverá ficar, na média, em 3,5% ao ano. Nas próximas quatro décadas, a produção global irá crescer quatro vezes mais. Em 2050, muito provavelmente teremos um PIB global próximo a US$ 280 trilhões.
Se a maior economia do planeta – EUA – de um lado, terá seu tamanho econômico global reduzido, como já vem acontecendo, do outro, o resto do mundo continuará pisando firme no acelerador do crescimento, expandindo a produção econômica.
Buscando afirmar todo esse crescimento econômico, a atividade industrial mundial, como já o faz em larga medida, continuará não respeitando os limites da natureza, ultrapassando as fronteiras ecossistêmicas, fazendo adoecer mais ainda o já gravemente enfermo planeta Terra.
Desde as últimas seis décadas, esse crescimento econômico sem limites virou sinônimo de derrubar árvores, queimar florestas, aquecer o planeta, poluir o ar, a água e destruir os principais serviços ecossistêmicos (serviços de manutenção da vida no planeta).
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