Ato pela paz: militares convocam sociedade para participar de manifestação contra a violência

30 out 2013 - 07:18


Representantes de associações militares passaram esta terça-feira, 29, concedendo entrevistas às rádios de Maceió, convocando a tropa e toda a sociedade para a manifestação desta quarta-feira, 30

Foto: Assessoria Assomal

Foto: Assessoria Assomal

Esta terça-feira (29), foi de convocação para os representantes das associações militares de Alagoas, que pretendem chamar a atenção para manifestação desta quarta-feira (30).

“Queremos convocar os militares de todo o estado para o grande ato pela paz que acontece a partir das 14h30, saindo da Assmal, no bairro do Trapiche, onde acontece uma assembleia geral, e seguindo pelas ruas do Centro de Maceió. Precisamos dar um basta na violência que assola nosso estado e de mais valorização para os policiais e bombeiros militares. Você que já foi vítima da violência, ou que já perdeu um ente querido para a criminalidade, junte-se a nós”, disse major Wellington Fragoso, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), em entrevista ao jornalista Marcos Rodrigues, na Rádio Jornal, nesta manhã de terça.

A caminhada deve seguir até a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), onde os militares devem reforçar os constantes pedidos de apoio aos parlamentares. ‘”Os deputados estão omissos à nossa causa. Há possibilidade de melhora na segurança pública, mas precisamos de gestores comprometidos com o povo, com a melhoria também da educação e da saúde. Falta compromisso do governo, por isso estamos perdendo tantos jovens para a criminalidade”, acusou o subtenente Teobaldo, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), em entrevista ao radialista França Moura, também nesta manhã.

Os militares lutam pela implantação do realinhamento da tabela de subsídio, adicional noturno, hora extra, além do direito à promoção para o militar com trinta anos de serviços prestados. “Vamos cobrar do governo medidas enérgicas contra os altos índices de criminalidade e para isso é preciso valorizar os militares. A tropa não pode trabalhar desmotivada, sendo desrespeitada, sem seus direitos assegurados. Para ter uma polícia eficiente tem que investir no trenamento e na saúde física e psicológica do policial. Nosso hospital está sucateado e o governador ainda manda os nosso médicos para o IML. A tropa não pode ir para a rua nessa situação, totalmente desmotivada”, criticou o major Fragoso.

No ato público desta quarta, será discutida a possibilidade de uma aquartelamento, caso não haja negociação com o Governo do Estado. “vamos encostar o governo na parede. Esse ato, quem sabe, pode mudar a história da segurança pública de Alagoas. Vamos para a rua! Quem não luta pelos seus direitos, não os merece”, concluiu o presidente da Assomal.

Da Assessoria Assomal

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