Neste sábado (24) os Guardiões do Rio Ipanema estarão divididos em três equipes na base da AGRIPA. Como o trecho urbano do Ipanema foi, didaticamente, fatiado em seis subtrechos (Poço Grande às Cachoeiras) um grupo iniciará seus trabalhos de coleta de dados no leito e margens do Ipanema, a partir do primeiro. Enquanto isso, outro grupo ficará encarregado de levantamento de escolas, associações e comunidades marginais. Um terceiro grupo estará dedicado a documentos entre guardiões, advogado e cartório visando o registro da entidade o mais rápido possível.
Segundo a impressão que temos é que se houver apoio aos objetivos da AGRIPA, em breve ela terá, graças aos seus constantes trabalhos de coleta sobre o assunto, um valiosíssimo acervo sobre o rio Ipanema e poderá, então, ser o único e grande centro de pesquisa do rio Ipanema em Pernambuco e Alagoas. O acervo virá com tudo que se refere ao rio e tenha sido publicado no Brasil inteiro, desde um simples bilhete a um livro completo. Biblioteca, Fototeca, Videoteca, Hemeroteca, virão naturalmente e poderão trazer até o Museu do Ipanema, como já foi pensado antes, dependendo do apoio da sociedade civil e autoridades. Estudantes e pesquisadores de todos os níveis poderiam utilizar o acervo do órgão, inclusive para TCCs.
A Associação Guardiões do Rio Ipanema – AGRIPA – mesmo ainda no início da sua organização, tem recebido inúmeros e-mails de pessoas importantes de povoados e cidades banhados pelo rio, querendo agregar-se ao grupo. O presidente provisório, Sérgio Soares Campos, entusiasta do movimento, estará comandando a nossa caminhada pelo Ipanema. Caso alguém queira integrar-se, deverá nos encontrar a partir de seis e meia no Poço Grande, Barragem ou à jusante, lembrando, porém, que não se trata de convescote. Saída às seis horas da Escola Estadual Helena Braga das Chagas, cujo diretor Marcello Fausto, não tem poupado apoio e esforço pela efervescência da AGRIPA.
Clerisvaldo B. Chagas – Orador da Agripa