Ferdinando preside júri de mais um acusado de homicício

13 ago 2013 - 10:30


31 envolvidos em assassinatos julgados pela 4ª Vara Criminal de Palmeira dos Índios, em 2013.

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Ferdinando Neto, juiz titular da 4ª Vara Criminal (Foto: Assessoria TJ/AL)

O juiz Ferdinando Scremin Neto, titular da 4ª Vara Criminal de Palmeira dos Índios, preside julgamento popular, na manhã desta terça-feira (13), de Kléver Barbosa Machado, acusado de assassinar Adeildo Ramos da Silva. 31 acusados de envolvimento nas mortes de 25 pessoas já foram julgados pelo Tribunal do Júri, desde o início de 2013.

Na última segunda-feira (12), o Tribunal do Júri presidido pelo magistrado decidiu pela condenação dos irmãos Samuel Campos e Daniel Campos, acusados de envolvimento no homicídio de Edilson Faustino dos Santos. Eles foram condenados, respectivamente, às penas de 16 anos e 20 anos de reclusão.

Os julgamentos de processos criminais tem por finalidade a redução do número de processos daquela unidade judiciária e, assim, cumprir metas da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), inseridas no plano do Governo Federal de enfrentamento da violência em território alagoano.

Segundo informou o juiz, estão sendo realizados, por mês, cerca de 8 júris populares, cujas audiências têm elucidado crimes dolosos contra a vida. “Formamos uma força-tarefa para a realização dos julgamentos, que conta com advogados, promotores e servidores do Poder Judiciário de Alagoas”, justificou.

Foram priorizados os processos relacionados às metas da Enasp e para o mês de agosto só falta apenas a audiência desta terça-feira (13) para a conclusão das ações. Ainda, de acordo com o magistrado, os júris acontecem sem prejuízo a outras atividades da Vara.

Antes da audiência criminal, o magistrado ministra palestra sobre psiquiatria forense, com o tema Estudo Sobre o Pleno Conhecimento de Práticas Ilícitas para 50 estudantes do último ano do ensino médio da escola Cristo Redentor. “O objetivo é aproximar a comunidade do judiciário e apresentar uma visão concreta das atividades do magistrado e também da unidade judiciária”, destacou Scremin.

Do TJ/AL

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