De repente a imprensa santanense se viu proibida de realizar o seu trabalho livremente durante os shows da 51ª Festa da Juventude, por uma figura estranha à comunidade. Sim, estranha ao povo de Santana do Ipanema, uma cidade acostumada a lutar pela liberdade de seus direitos.
Não é nova a ideia de luta e demonstração de liberdade por parte de nosso povo. Desde os tempos idos a nossa população se acostumou a lutar pelos seus direitos.
Na década de 1940 a população santanense foi às ruas e exigiu energia elétrica, pois já não agüentava tanta promessa; ela veio, não sem muita luta e o povo nas ruas.
Passados alguns anos este mesmo povo, mais amadurecido, se sentiu liberto para buscar os seus direitos, e, historicamente, em 1988, deu uma monumental vitória ao prefeito Paulo Ferreira, quando poucos acreditavam e muitos duvidavam.
Novamente eleito, em 1996, pela vontade do povo, Paulo Ferreira foi derrotado pelo “azarão” Marcos Davi, no ano de 2000; o povo deu o povo tirou.
Jamais se mostrando derrotado, o santanense se sentiu vitorioso quando votou e elegeu Mário Silva, no ano de 2012.
Foram vitorias como essas, que a imprensa santanense acompanhou e foi se fortalecendo.
E é por isso que essa imprensa se diferencia na região, pela vontade de se mostrar isenta e livre; fazendo assim o seu verdadeiro papel, que é servir a população, mesmo diante de seus equívocos.
Imposição de goela a baixo
Recebida com surpresa, às vésperas dos shows artísticos da 51ª Festa da Juventude, tivemos a ingrata informação de que nosso repórter fotográfico não poderia tirar fotos dos artistas que iam subir aos palcos.
Buscamos nos informado sobre alguma alegação no mínimo plausível para tamanho absurdo, mas o que nos informaram foi de que, algumas bandas “famosas” não gostavam de ser “perturbadas”.
No entanto, no decorrer da festa a coisa mudou de figura, e podemos perceber que havia uma equipe de filmagem e fotógrafos, sabe-se lá de onde surgiram, para prestar toda a cobertura do evento, que pelo visto já nãp pertence mais a Santana do Ipanema.
Até aonde sabemos, durante os 50 anos da chamada, “maior festa jovem do Estado de Alagoas” jamais vimos tamanha barbaridade, intransigência arrogância e ditadura, sem falar nos motivos escusos que não nos foram verdadeiramente revelados, mas o tempo dirá.
Não poderíamos deixar de repudiar essa atitude tacanha e prepotente. Ainda mais vindo de alguém que está a serviço de um governo eleito pelo povo mais simples que precisa estar a par de todas as informações.
Nossa redação foi informada que tal ordem partiu de uma força estranha à população santanense; que não conhece os hábitos e cultura do nosso povo. Que não participou da luta em que levou este governo ao poder de uma das mais importantes cidades do interior alagoano; querendo impor medidas que trouxe dos confins do Judas, ou seja, lá da caixa prego.
Aceitar tamanha covardia é se prosternar diante de uma figura que já está fadada ao fracasso.
O Alagoas na Net vem a público repudiar tal atitude e cobrar do Chefe do Poder Executivo uma atitude justa e austera, que imponha o que a imprensa da nossa cidade está acostumada a realizar; liberdade sem subserviência.
Aceitar que uma “força estranha”, apareça “do nada” e imponha as suas regras ditatoriais, não está nos planos deste site.
O Alagoas na Net, independente de ser o mais acessado do Sertão de Alagoas e um dos mais acessados do Estado, repudia essa atitude “estranha” e mesquinha de uma pessoa que nós santanenses não temos a mínima ideia de onde e como surgiu na festa.
Perguntamos, a essa “toda poderosa figura” inimiga da imprensa local: O que é que há por trás desta proibição?
Qual o segredo de não permitir que os nossos fotógrafos não registrassem tão importante momento?
São perguntas que somente o tal organizador deste evento poderá nos explicar.
Se há algum artista que não queira ser fotografado, o que não acreditamos, que seja revelado, e que esse arremedo de artista seja informado aos seus fãs que ele não que ser mostrado, pois desde o momento em que alguém se propõe a se tornar público essa pessoa está aberta ao público, ainda mais em uma apresentação oficial, sendo pago com recursos público.
Editorial