Prefeito de Santana paga débito de 53% do salário de dezembro dos professores “Novela dos professores” chega a sua cena final nesta quinta-feira (20), após quase seis meses de espera por parte dos servidores.

Lucas Malta / Da Redação

20 jun 2013 - 12:14


Foto: Gutemberg Lima / Alagoas na Net

Em anúncio oficial, na manhã desta quinta-feira (20), o prefeito de Santana do Ipanema, Mário Silva (PV) declarou que já está disponibilizando a partir de hoje o valor de 53% do restante do salário dos professores, referente ao mês de dezembro de 2012.

Tal pagamento se deu após um imbróglio político causado pela ex-gestora Renilde Bulhões, que antes de terminar seu mandato, anunciou que deveria deixar empenhada parte do salário, à espera de uma complementação na próxima gestão.

Fim da “Novela”

Na entrevista coletiva, cedida na sede do Poder Executivo, Mário afirmou que as folhas de pagamentos já foram enviadas para o banco e que hoje, ou até no máximo até amanhã os servidores da educação podem receber esses valores.

Para justificar a espera do repasse aos servidores, o prefeito de Santana explicou todo o processo e disse que esperava o parecer do Tribunal de Contas, sobre o tal pagamento. “Fui comunicado oficialmente pelo TC nesta segunda-feira (17), e de imediato pedi a minha equipe para organizar e efetuar esses pagamentos”, disse Mário.

Ao ser questionado sobre as duras críticas recebidas desde o início de sua gestão, sobre a morosidade em realizar esse pagamento, o prefeito foi enfático: “Nunca houve má vontade da minha parte em querer realizar esse pagamento, somente quis tomar essa decisão com total aparato legal”. Relatou Mário.

Outros comunicados

Ainda durante a coletiva de imprensa, outros assuntos foram abordados, tais como o reajuste de 8% dos professores retroativo ao mês de março.

O prefeito também já adiantou que, no próximo mês, deverá já estar analisando a convocação dos aprovados no concurso público. “Muitos contratados deverão sair para dar entrada aos aprovados no concurso. Isso pode ser uma decisão impopular, mas é uma determinação da lei”, falou Mário.

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