Polícia prende jovens que assassinaram homem em povoado no Sertão

10 jun 2013 - 09:23


Os dois acusados foram presos na BR 316, quando voltavam da cena do crime.

Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net

Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net

Dois jovens foram presos na tarde deste domingo (9) na cidade de Santana do Ipanema, Sertão de Alagoas, acusados de assassinar um homem nas mediações do Povoado Areia Branca, zona rural do município sertanejo.

Segundo informações da polícia, os presos Almir da Silva Nery, de 20 anos e Atamires Feitosa da Silva, teriam assassinando a tiros Edvaldo Tavares dos Santos, de 38 anos. Um dos jovens acabou confessando à polícia a autoria do crime.

A captura dos jovens aconteceu minutos depois do ocorrido, num trecho da rodovia BR 316. Uma guarnição do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) da Polícia Militar teria abordado os dois acusados numa moto, que aparentavam estar bastante nervosos.

Momentos antes da abordagem, os policiais perceberam que um dos jovens teria jogado a arma do crime, um revólver calibre 38, mas a mesma acabou sendo encontrada posteriormente.

Vingança

Após depoimentos na 2ª DRP, Almir acabou confessando que matou a vítima devido o mesmo ter assassinado um de seus amigos. O jovem estava na companhia de Atamires, que dirigia uma moto no momento do acontecido.

Edvaldo Tavares foi morto por volta das 14h30 na localidade conhecida por Sitio Ouricuri. Seus algozes teriam seguido ele até um local mais distante de sua residência onde o abordaram e cometeram o homicídio.

Foto: Gutemberg Lima / Alagoas na Net

Foto: Gutemberg Lima / Alagoas na Net

Os dois acusados estão encarcerados e deverão responder por homicídio e porte ilegal de arma de fogo. De acordo com policiais da 2ª DRP, apesar de Almir confessar ser ele o autor dos disparos, o jovem Atamires também responderá pelo crime de homicídio, como co-autor, pois sabia da intenção do colega em cometer o delito.

Uma equipe do Instituto de Criminalística (IC) esteve na Delegacia para realizar o exame residuográfico nos jovens. O teste identifica restos de pólvora que acabaram ficando na mão após os disparos. O exame poderá indicar a autoria do crime.

Informações levantadas na DRP davam conta de que a vítima já tinha passagem pela polícia por crimes de tráfico de entorpecentes. Dos acusados, somente Atamires tinha registros, por crimes de roubo, assaltos e porte ilegal de arma.

Da Redação

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