O caso do desaparecimento e suposta morte da jovem Bárbara Regina Gomes da Silva, que sumiu após sair de uma boate no dia 1º de setembro, em Pajuçara, pode sofrer uma reviravolta. A jornalista Dulce Melo, do Correio de Alagoas, traz na edição desta quinta, dia 25, a versão de que a jovem foi assassinada por Vanessa Ingrid da Luz Souza, também apontada como autora da morte da jovem Franciellen Rocha, de 18 anos, que foi torturada e queimada viva.
A Polícia Civil teria estabelecido a relação entre os crimes após o depoimento de um primo de Vanessa Ingrid, que integraria a organização criminosa liderada pela jovem e com ‘ligação’ com o Primeiro Comando da Capital (PCC) facção que teve origem em São Paulo. No novo enredo, prostituição, tráfico de drogas e vingança.
No final de setembro do ano passado, a Polícia Civil de Alagoas concedeu entrevista coletiva afirmando que a jovem Bárbara fora assassinada a punhaladas por Otávio Cardoso da Silva Neto, de 25 anos, desde então foragido da Justiça. Ainda segundo a PC, Otávio teria confessado a um amigo que matou a jovem a punhaladas, após esta ter se recusado a fazer sexo com ele. À época, a PC apresentou um vídeo no qual Otávio saía de uma boate com Bárbara. Esta foi a última vez que a jovem, que trabalhava em uma concessionária, foi vista com vida.
Segundo a nova verão, que teria sido confirmada pelos delegados Cícero Lima e Antonio Carlos Reis, Bárbara foi morta por asfixia, desmembrada e teve seus restos mortais queimados pela própria Vanessa Indrig. O motivo: Bárbara deveria R$ 1.800 a Vanessa Ingrid, sua agenciadora.
Otávio também participaria da trama assassina. Viciado em drogas, o acusado teria atraído Bárbara Regina mediante o pagamento de R$ 1.000 em cocaína. Otávio foi a pessoa que levou a jovem para um terreno na parte alta da cidade onde ocorreu o crime.
Todo o enredo foi narrado pelo primo de Vanessa Ingrid, em vídeo, que está em poder da Polícia Civil. O jovem teria pedido garantias de vida. Vanessa Ingrid também é acusada de ordenar o assassinado de Amanda Celeste da Conceição, de 18 anos, morta com nove tiros no rosto, no bairro de Santa Lúcia.
Alagoas24horas