Como parte das comemorações do Dia do Cinema Brasileiro – celebrado em 19 de junho -, o Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa), equipamento cultural administrado pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), realizou duas sessões extras do projeto Cine Misa na quarta (26) e quinta-feira (27), no auditório Pedro da Rocha.
Foram exibidos filmes de diretores nacionais e obras do renomado cineasta alagoano Pedro da Rocha (in memoriam). Além disso, o público participou de um bate-papo sobre o filme “Uma História de Amor e Fúria”, sob o comando pelo estudante de história da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Clevson Barros da Silva Filho.
Para Clevson, esta foi uma oportunidade de contextualizar nosso presente, por meio das brilhantes obras cinematográficas produzidas em território nacional. “Nesta palestra, eu quis misturar história e cinema, com o objetivo de contextualizar o Brasil e sua grande filmografia, que traz um novo olhar e perspectiva das nossas origens, permitindo um olhar mais crítico para o futuro”, afirmou o palestrante.
Não faltaram diversão e emoção durante as sessões. Os filmes alagoanos atiçaram ainda mais a curiosidade dos presentes, como foi o caso da Ana Maria, frequentadora assídua do Misa e, agora, das sessões do Cine Misa. “Eu não sou de frequentar o cinema nem de assistir muitos filmes, mas aqui achei bacana. Sempre estou aqui nas exposições, agora é mais uma oportunidade de vir até esse espaço tão acolhedor”, disse a visitante.
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, celebrou a iniciativa, destacando que ela oferece uma oportunidade para muitos alagoanos se apaixonarem e aprenderem mais sobre o cinema brasileiro. “Promover o cinema nacional é também promover a reflexão sobre nossa história, nossas lutas e nossas conquistas. É abrir uma janela para a diversidade de vozes e histórias que compõem o nosso país. Cada sessão do Cine Misa é uma oportunidade para os espectadores se conectarem com a riqueza de nossa cultura. Fico especialmente feliz ao ver as obras do nosso saudoso Pedro da Rocha sendo aplaudidas por seus conterrâneos, garantindo que as futuras gerações conheçam e valorizem o trabalho daqueles que abriram caminhos e contribuíram para a construção de um cinema nacional forte e significativo”, concluiu a gestora.