O espetáculo “Djavaniano” será uma das atrações no dia 08 de junho no Cena Nordeste que acontece no Centro de Inovação de Maceió situado no bairro do Jaraguá às 22horas com entrada gratuita.
A produção deste espetáculo, cujo nome é uma fusão inspirada entre “Djavan” e “devaneio” é uma realização da Rede Cenafro, pioneira no afroempreendedorismo criativo em Alagoas e que se dedica a promover e celebrar a cultura nordestina através de eventos e produções artísticas de alta qualidade.
Djavaniano é um espetáculo que promete uma experiência de contemplação das obras de Djavam sendo interpretadas por cinco talentosos artistas locais: Jonathan Silva, Arielly Oliveira, Ahron Saem, Allan da Costa e Myrna Araújo. Cada performance é uma homenagem à habilidade artística de Djavan, cujas canções não apenas moldaram o cenário musical brasileiro, mas também tocaram profundamente as almas de ouvintes ao redor do mundo.
Jonathan Silva, cofundador da Rede Cenafro em Alagoas, homem negro e um dos artistas que compõem o espetáculo, inicia sua experiência musical ainda criança com o incentivo de sua mãe em Arapiraca e descreve seu percurso.
“Pelo fato de sempre ver meus pais cantarem, minha família sempre foi ligada à questão da música, então a gente acabou recebendo esse incentivo e a partir daí eu comecei as aulas de canto, depois fiz parte do coral Vila Logos em Arapiraca e a minha primeira aparição cantando fora da igreja, foi em um evento que acontecia apoiado pela prefeitura no Parque de Ceci Cunha. Minha base inteira é sobre MPB, então apresentei um compilado de músicas que escutava durante a minha infância, eu fiz parte de um coro do CESMAC e no período da pandemia, todo o meu conhecimento de música se transforma num show chamado Meu Caminho, que logo após, em 2022 apresentei no Teatro de Arena.”
Sobre os artistas
Jonathan Silva, cantor, intérprete, administrador, cofundador da Rede Cenafro em Alagoas, CEO da Formmer Afro Consultoria, consultor em Afrofuturismo, Afroempreendedorismo e Gestão de Afronegócios, ganhador dos Prêmios da Fundação Tide Setubal para apoio ao desenvolvimento de lideranças pretas e de Pretos Empreendedores da Central Única das Favelas (CUFA).
Arielly Oliveira, cantora e compositora, mulher negra, mãe de dois filhos, Alagoana, iniciou sua carreira artística profissional em 2007, hoje uma das principais vozes do rap alagoano e uma das cantoras mais expressivas da nova geração da música aqui no estado.
Ahron Saem, cantor e compositor alagoano com uma presença de palco cativante e uma voz que emociona, cujo trabalho reflete a rica cultura e musicalidade de Alagoas. Seu comprometimento com a arte e a autenticidade de suas performances destacam-se no cenário musical, fazendo dele um artista a ser seguido de perto.
Myrna Araújo, artista alagoana, transforma emoções em cores e sentimentos em formas. Sua arte é poesia visual, capturando a essência de Alagoas com pinceladas delicadas e traços vigorosos. Formanda em música pela Universidade Federal de Alagoas, Myrna Araújo possui uma trajetória extensa no cenário da música alagoana, como o tributo a Janis Joplin.
Allan da Costa, rapper da cidade de Maceió, Alagoas, morador do bairro Jacintinho, começou sua trajetória musical em 2020. Suas composições irreverentes e sensíveis, tem referências de gêneros como MPB, R&B e rock alternativo.
Inspirado no sentimento causado nas pessoas ao ouvir as músicas de Djavan, o espetáculo se faz perceber a maneira como cada música conta uma história e como elas afetam a cada um de maneira particular. Portanto, Jonathan conclui que esta influência foi muito importante para a concepção deste show, tanto na parte administrativa como na parte executiva e o convite aos demais artistas que compõem o espetáculo, “o intuito não era, de fato, fazer cover das músicas de Dejavan, mas sim interpretá-las na forma como a gente as sente”.
Serviço
Produto: “Djavaniano” no Cena Nordeste
Data: 08 de junho
Horário: 22h
Local: Estacionamento do Centro de Inovação, Bairro do Jaraguá, Maceió
Entrada: Gratuita
*Texto produzido por Heloiza Romeiro, Relações Públicas do Bureau de Comunicação Comunitária da UFAL, sob orientação da professora Manuela Callou e Coordenação geral de Keka Rabelo e contribuição da Comunicação da Rede Cenafro