Mapeamento mostra Sertão e Litoral Norte em situação crítica na saúde

15 abr 2013 - 13:43


Saude

O Sertão e Litoral Norte são as regiões consideradas as mais críticas no tocante à área da Saúde em Alagoas. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado que realizou um mapeamento para facilitar a aplicação de recursos e a implantação de ações que possam reverter o quadro. A questão foi tema de uma reunião, nesta segunda-feira (15), entre prefeitos dos 102 municípios e o secretário da pasta, Jorge Villas Bôas, na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).

De acordo com Villas Bôas, o relatório sobre a situação dos municípios na área da saúde foi produzido para facilitar o trabalho das equipes em Alagoas. A partir deste levantamento, a secretaria pretende propor ações juntos aos prefeitos para melhorar a situação nos municípios em que a saúde apresenta falhas.

“O mapeamento mostrou que essas duas regiões são as que aparecem com maior deficiência. No Sertão de Alagoas o problema vem se agravando ainda mais por conta da seca que vem afetando toda a população. Hoje, vamos juntos apresentar toda essa planilha aos gestores e discutir os investimentos que podem ser aplicados e também as ações conjuntas que deverão ser desenvolvidas nessa parceria entre os executivos Municipal e Estadual”, comentou o secretário.

Jorge Villas Bôas acrescentou que a greve dos médicos, que já completa 100 dias, é um dos agravantes, principalmente pela falta de profissional para atuar na área o que acaba contribuindo para situação crítica nas cidades do interior.

Questionado sobre o andamento das negociações para por fim na paralisação, o secretário disse que o Estado permanece aberto para discutir com os médicos as reivindicações, no entanto, garantiu que não há recursos que possam ser destinados para o aumento almejado pela categoria.

“O Estado não tem como pagar um aumento para os servidores, mas estamos estudando a concessão de gratificações. As reivindicações salariais da categoria ainda estão fora da realidade do Estado, já que não há recursos suficientes para isso”, explicou o secretário, que lembrou que o Estado firmou um contrato pelo ProInvest para se investir em políticas de melhorias na saúde, mas que o programa não é destinado a reajustes salariais e sim em melhorias em ações.

O presidente da AMA, Marcelo Beltrão, afirmou que a entidade sempre recebe reclamações dos prefeitos referentes à área da saúde e que a entidade tenta buscar meios para mudar o quadro vivenciado no interior.

Alagoas247

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