Professores foram às ruas em Maravilha (Foto: Ascom / Sinteal)
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) – Núcleo Regional de Santana do Ipanema, promoveu, na manhã desta segunda-feira (31), uma passeata com diversos trabalhadores, que juntos percorreram ruas de Maravilha, município situado no Médio Sertão do Estado.
O ato público aconteceu após uma assembleia, em que foi discutido a aprovação do Projeto de Lei nº 01/2022. A nova norma regulamentou a recomposição salarial da categoria, mas acabou deixando de fora os servidores que já estão na inatividade.
A manifestação dos aposentados seguiu até o Fórum da Comarca, onde uma comitiva formada pela presidente do Núcleo Regional, Cristina Alves, pelo secretário-geral Luciano Dionísio e a professora Maria Neide Wanderley foram recebidos em reunião pelo promotor João Bomfim.
Ação judicial
Segundo Cristina Alves, ao final da reunião no fórum “a orientação é para que o Sinteal entre com uma ação judicial requerendo a paridade e a equidade no mesmo percentual para todos os trabalhadores e trabalhadoras aposentados da educação, e o sindicato não vai perder tempo em relação a isso”.
A presidenta do Sinteal alertou para o fato de que o município de Maravilha já responde por uma ação judicial (Número 0800121.74.2018.8.02.0020), que foi impetrada pelo Sinteal em 2018, buscando equidade e paridade da recomposição salarial de 5%, à época, também para os aposentadasos.0
“E o sindicato já está levantando os documentos necessários para esta nova ação, no caso da recomposição atual [de 10,06%]”, ressaltou Cristina.
Reunião e assembleia
Ainda segundo o Sinteal, já está acertada uma reunião do Sinteal com a secretária municipal de Educação, Adriana Paulino, na próxima quinta-feira (3), às 14 horas, para tratar dessa pauta. Logo após este encontro, o Sinteal pretende fazer nova assembleia, às 15 horas, no Espaço Garage.
“A nova assembleia é para repasse dos informes da mesa de negociação com a gestão municipal e definição de novas estratégias de luta da categoria, para garantir o que é de direito de todos os trabalhadores e trabalhadoras aposentados da educação”, declarou o sindicato.