Tendo o seu texto-base aprovado, na madrugada desta quinta-feira (4), a PEC dos Precatórios, causou vários debates no plenário da Câmara dos Deputados. Um dos parlamentares que usou a tribuna e se posicionou frontalmente contra a medida foi o deputado santanense Isnaldo Bulhões Jr, líder do MDB.
O político classificou a proposta como uma “locomotiva para viabilizar o calote”. Ele frisou que quem é a favor da medida está criando uma narrativa, dizendo que quem vota contra é desfavorável ao programa Auxílio Brasil, bem como contra os municípios.
Em suas redes sociais, o alagoano postou uma parte do seu discurso na Casa, veja o vídeo abaixo:
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Outros votos de Alagoas
Ao lado de Isnaldo Bulhões, também votou contra a PEC o deputado Paulão (PT). Os parlamentares Arthur Lira (PP), Marx Beltrão (PSD), Pedro Vilela (PSDB), Sérgio Toledo (PL) e Severino Pessoa (sem partido) votaram SIM. Os deputados Nivaldo Albuquerque (PTB) e Tereza Nelma (PSDB) não participaram da votação.
Sobre a aprovação
Para concluir a votação da matéria, os deputados precisam analisar e votar os destaques apresentados pelos partidos, que podem ainda mudar trechos da proposta. A sessão poderá ocorrer ainda hoje.
A redação aprovada na Câmara engloba o texto da comissão especial segundo o qual o limite das despesas com precatórios valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036). Para o próximo ano, esse limite será encontrado com a aplicação do IPCA acumulado ao valor pago em 2016 (R$ 19,6 bilhões).
A estimativa é que o teto seja de quase R$ 40 bilhões em 2022. Pelas regras atuais, dados do governo indicam um pagamento com precatórios de R$ 89 bilhões em 2022, frente aos R$ 54,7 bilhões de 2021.
Da Redação com Agência Câmara