No mundo corrido, frenético e caótico em que vivemos, viajar é uma das alternativas de poder vivenciar aventuras marcantes. Depois de usarmos toda a força e energia no trabalho, temos o turismo como uma atividade recreativa substancial de válvula de espace para aproveitarmos a vida. Mas em 2020, fomos tomados por uma pandemia mundial. Uma doença altamente contagiosa que se propaga pelo ar, que modificou os rumos de diversos setores nos círculos coletivos sociais.
O Turismo é um desses setores mais afetados pelo isolamento social. A Organização Mundial do Turismo (OMT), emitiu um chamado para que as autoridades internacionais incluam o turismo como prioridade em suas medidas de recuperação econômica pós-pandemia.
Segundo o turismólogo Vinicius de Moraes, o setor turístico movimenta cerca de 3,3% do PIB mundial. E que com a ausência do turismo físico, todas as ramificações dentro da categoria terão problemas para se desenvolver novamente.
“Em larga escala as atividades irão retornar normalmente, em curta escala, o setor precisa de meios mais seguros e principalmente responsáveis para lidar com um evento de pandemia, seja no conhecimento, no cruzamento de fronteiras e nas orientações da organização mundial da saúde (OMS),” comenta o especialista acerca da nova realidade.
Em uma pesquisa levantada pela Booking em 2020, foi averiguado que os viajantes buscarão por mais segurança, mais opções sustentáveis e destinos mais próximos de casa no turismo pós pandemia.
Em termos nacionais, uma categoria de turismo vem sendo discutida como alternativa de recuperação econômica e eficaz para os viajantes que procuram as opções sustentáveis, chama-se o turismo de natureza. Este segmento apresenta-se com uma solução, uma vez que o Brasil é abundante em natureza.
Moraes salienta que o turismo doméstico é uma tendencia do momento, atrelado ao turismo ecológico, que nos mantém mais próximos da natureza e não dos meios urbanos, sendo um dos fatores centrais dessa nova adaptação em meio ao problema global do não contato com grande número de pessoas.
“Tudo indica que a coronavírus não será exterminada por completo e as vacinas ainda apresentam serem imperfeitas contra o combate. Estar vacinado, manter a higiene, e usar a mascará deverá estar implantado na consciência de todos os indivíduos que desejam se aventurar mundo a fora,” explica.
Para o turismólogo é esperado que em larga escala as atividades retornem normalmente. Já em curta escala, o setor precisa de meios mais seguros e principalmente responsáveis para lidar com um evento de pandemia.
“O setor turístico corre um risco de impacto irreversível, mas jamais irá tornar extinto. Se todos fizerem a sua parte, é possível termos um turismo sustentável, consciente e responsável que abra as portas para o turismo em massa,” descreve.
“As pessoas precisam da terra, mas a terra não precisa das pessoas. Por isso que ainda exige cuidado com a prática,” finaliza.
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Por Adson Dutra, Colaboração para Ambiental Mercantil