Uma equipe da Força Tarefa do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv) resgatou, na manhã deste sexta-feira (19), um Bicho-Preguiça que andava às margens da rodovia AL 105, entre os municípios de Maceió e São Luiz do Quitunde.
Os policiais cabo Euclides e sargento German, sob o comando do tenente Franklim trafegavam com a viatura, quando avistaram o animal. Ele foi levado até a Reserva Ecológica Santo Antônio, em São Luiz, e liberado na presença do sr. Carlos, que trabalha no local.
Além da “carona”, os policiais fizeram questão de registrar o momento em que o mamífero consegue escalar numa das árvores da reserva e volta a seu habitat natural. Veja o vídeo em nosso Instagram:
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O bicho-preguiça
Os bichos-preguiça são animais encontrados somente nas Américas, divididos em duas famílias: a Bradypodidae, que contém preguiças-de-três-dedos; e a Megalonychidae, com dois dedos. Ao todo, são seis espécies, cinco encontradas no Brasil.
São animais noturnos, de porte médio, apresentando em torno de oito quilos de massa e corpo com aproximados sessenta centímetros. Assim, ele é curto, tal como a cabeça e cauda, mas seus membros são compridos. Graças às oito ou nove vértebras cervicais que possuem, podem girar a cabeça em 270 graus, sem movimentar o restante do corpo.
Graças às suas longas garras, vivem penduradas na vegetação, geralmente em copas de árvores, alimentando-se de folhas, frutos e brotos, novos, de espécies como embaúbas (Gênero Cecropia), ingazeiras (Gênero Inga) e figueiras (Gênero Ficus); encontradas em seu território. A reprodução também ocorre nas copas das árvores, dando origem a um único filhote, que poderá viver em torno de trinta e cinco anos. A água que o organismo das preguiças precisa é retirada de seus alimentos e do orvalho contido ali, uma vez que tais animais não ingerem essa substância.
Os bichos-preguiça não costumam utilizar suas garras para outros fins, uma vez que são animais pouco ágeis e muito lentos; características estas que, juntamente com o hábito de dormirem aproximadamente 14 horas por dia, lhes rendeu este nome. Assim, recorrem à camuflagem para não serem percebidos por seus principais predadores: onças, algumas serpentes e o gavião-real. Como os filhotes são carregados pelas mães, em suas costas, durante aproximadamente os seus nove primeiros meses de vida, tal comportamento confere proteção adicional a estes indivíduos, mais vulneráveis.
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Por Lucas Malta / Da Redação com informações do site Brasil Escola