Collor rebate críticas de Teotonio Vilela

27 fev 2013 - 11:08


Após divulgação, em primeira mão pelo Alagoas na Net, de critica feita pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), ao senador Fernando Collor (PTB), na última segunda-feira (25), em Santana do Ipanema, Collor, através de nota distribui à imprensa alagoana, rebate e ataca Téo.

No discurso de abertura da solenidade do Governo no Sertão, na última segunda-feira (25), realizado na Câmara de Vereadores de Santana do Ipanema, Teotonio Vilela aproveitou o evento para alfinetar Fernando Collor.

Na ocasião Téo lembrou a passagem de Collor na Presidência da República para criticar sua atuação em relação aos sertanejos. “Enquanto o governador Geraldo Bulhões trazia ações para amenizar a seca em Alagoas, o então presidente Fernando Collor em nada ajudava”.

Collor diz que governador só esteve no Sertão sob pressão, além de  antecipar campanha. “Ele passou seis anos sem levar o governo para o Sertão. Quando assim o faz, sob pressão da sociedade e críticas dos prefeitos, resolve antecipar a campanha eleitoral”, rebate Collor.

Veja abaixo nota da assessoria do senador Fernando Collor

Collor responde aos ataques de Téo:

“A preguiça dele deixou R$ 10 milhões adormecidos no Palácio por sete meses. Um crime contra os sertanejos”

Na condição de candidato único, o senador Fernando Collor,(PTB-AL) foi eleito, por unanimidade, na tarde de ontem, presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal. Ainda nos momentos de cumprimentos dos senadores por sua eleição, Collor recebeu a notícia dos ataques do governador Teotonio Vilela (PSDB), durante a solenidade de instalação do governo no Sertão. “A preguiça do Téo deixou R$ 10 milhões do governo federal adormecidos no Palácio por sete meses. Quem vai julgá-lo por esse crime contra os sertanejos é o povo alagoano”, respondeu o senador.

Collor considera lamentável a atitude do governador. “Ele passou seis anos sem levar o governo para o Sertão. Quando assim o faz, sob pressão da sociedade e críticas dos prefeitos, resolve antecipar a campanha eleitoral”, reagiu o senador, que relembrou o fato de ter participado, ao lado do governador Geraldo Bulhões, em 1991, do início das obras do Canal do Sertão. “Vai trabalhar, governador. O senhor é um estelionatário político, porque prometeu saúde, segurança e educação e o quadro só vem agravando em Alagoas”.

Aproveitando sua eleição para presidência da Comissão de Serviços de Infraestrutura, uma das mais importantes do Congresso Nacional, o senador Fernando Collor rememorou sua passagem anterior pela mesma Comissão, quando Lula exercia o primeiro mandato de presidente da República. “Foi aí que solicitei a Lula a inclusão do Canal do Sertão no Programa de Aceleração do Crescimento-PAC. Ele concordou e o ritmo da obra mudou”, relatou o senador do PTB alagoano.

Pelo PAC, o Canal do Sertão avançou e mais nenhum centavo do Tesouro do Estado precisou ser investido na obra. Segundo Collor, em dois mandatos, Lula garantiu R$ 440 milhões, o que significa 2000% a mais do que FHC destinou para a mesma obra, que irá contemplar 42 municípios e beneficiar um milhão de alagoanos na fase plena de operação. “Por que o Vilela não revela que o governo tucano praticamente sepultou o Canal?”, pergunta.

O senador ainda elogia a presidenta Dilma, que, em dois anos de gestão, manteve o compromisso de seu antecessor e já destinou R$ 88 milhões para o Canal. “É por essa injeção de recursos que a obra está saindo efetivamente do papel, com os primeiros 65 quilômetros prontos para operar. Se o presidente dele tivesse priorizado durante aqueles oito anos, o Canal já estaria em funcionamento há mais tempo”, concluiu Collor, referindo-se a FHC.

Assessoria

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