Esposa confessa que matou marido com a ajuda do filho

21 fev 2013 - 20:17


Crime ocorreu há uma semana, no bairro do Benedito Bentes, em Maceió. Agente de trânsito foi morto com tiros de pistola dentro de casa.

Delegados não acreditam na versão de legítima defesa (Foto: Reprodução / TV Gazeta)

Em entrevista coletiva à imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (21), a polícia esclareceu um crime ocorrido há uma semana no bairro do Benedito Bentes, em Maceió. Na última sexta-feira (15), um agente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), identificado como Jefferson Araújo de Omena, foi morto a tiros de pistola dentro de casa.

Na ocasião, a esposa dele, Sandra Lima de Omena, ficou ferida no braço. À época, ela informou à polícia que só não perdeu a vida também porque fingiu que estava morta.

Mas hoje, ao se apresentar à polícia, Sandra mudou a versão. Ela disse, na Delegacia de Homicídios da Capital, que o autor dos disparos que matou Santos foi o filho dela, enteado da vítima, Jonatan Omena, 19. Os advogados dos suspeitos informaram à imprensa que Sandra usou a arma para se defender, já que ela era espancada constantemente pelo marido. Entretanto, nenhuma denúncia sobre agressão jamais foi feita contra Santos.

De acordo com o delegado da Força Nacional, José Anchieta, Sandra e o filho confessaram em depoimento que dispararam contra Santos em legítima defesa. A versão contada ao delegado é de que Sandra estava sendo espancada quando pegou a pistola e disparou contra o marido. A partir daí teria começado uma luta corporal e ela teria sido atingida no braço. Para defender a mãe, o enteado da vítima pegou a arma e disparou contra ele, vitimando o padrasto.

A polícia ainda não concluiu o inquérito, mas o delegado que comanda o caso não acredita na hipótese de legítima defesa. Anchieta adiantou que vai pedir o indiciamento de mãe e filho pelo assassinato. Para ele, Sandra teria atirado primeiro, mas não acertou no marido. Só então Jonatan teria feito os disparos que mataram Jefferson.

Como não houve flagrante e os suspeitos não têm antecedentes criminais, eles irão aguardar o fim das investigações em liberdade.

Do G1 Alagoas

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