As eleições acabaram há pouco menos de um mês, mas 911 candidatos, de todas as unidades da federação, gastaram mais do que a receita obtida durante a campanha e deixaram dívidas que somadas chegam a R$ 98,74 milhões, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) coletados pela Agência Tatu.
Com exceção de Roraima, onde nenhum pleiteante ao governo estadual terminou a campanha no vermelho, em todos os outros estados os candidatos a governador foram os que finalizaram a campanha mais endividados, seguidos pelas candidaturas à Câmara dos Deputados e ao Senado, respectivamente.
Os aspirantes à Presidência da República somaram dívidas no total de R$ 2,88 milhões e ficam em quinto lugar no ranking das candidaturas com campanhas no vermelho.
Estados com maiores dívidas
Na região Sudeste, o Rio de Janeiro terminou a campanha com os candidatos mais endividados do Brasil, somando um valor de mais de R$ 13,3 milhões, o que corresponde a 13,5% da dívida de todo o país. Ceará é o estado onde os candidatos mais se endividaram no Nordeste, com mais de R$ 7,6 milhões.
Já no Centro-Oeste, foi o Mato Grosso que ficou com o maior déficit, quase R$ 5 milhões. O Pará está com a maior dívida pós-eleições da região Norte, somando mais de R$ 4,5 milhões. E no Sul, o Rio Grande do Sul terminou as eleições com uma despesa R$ 4 milhões maior que a receita.
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