A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2018 em Alagoas foi aberta nesta quinta-feira (1º), na Fazenda Alto Verde, zona rural de Maceió, com a imunização de 500 animais.
Essa etapa, que se estenderá até o dia 30 de novembro, é obrigatória apenas para bovinos e bubalinos com até dois anos de vida. De acordo com a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), deverão ser vacinados, nesta faixa etária, 500 mil animais em todo o Estado.
O lançamento contou com a presença do secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Henrique Soares, além do presidente da Adeal, Ironaldo Monteiro, e da auditora fiscal federal agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Sonia Lages, entre outras autoridades e representantes de entidades de criadores, a exemplo de Álvaro Almeida, presidente da Federação da Agricultura.
“Essa etapa é diferente da anterior por só vacinar animais com até 24 meses de vida. É mais um passo para chegarmos à zona livre da febre aftosa sem vacinação. Alagoas faz parte do bloco Nordeste, que já vem trabalhando para a mudança do status sanitário. Isso só vai ser possível graças ao empenho dos criadores”, declarou o secretário Henrique Soares.
O presidente da Adeal reforçou que a mudança do status sanitário deve ocorrer a partir de 2020. “Adotaremos, no próximo ano, o mesmo calendário de vacinação. Mas a partir de 2020 devemos fazer a última vacinação e nos tornarmos um Estado livre sem vacinação”, disse Ironaldo Monteiro. “A reclassificação vai facilitar a vida dos criadores alagoanos, aumentando ainda mais os investimentos na agropecuária, que é reconhecida nacioalmente”.
O trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado conta com a participação da Federação da Agricultura, da Associação dos Criadores e do Ministério da Agricultura.
“Essa ação é muito importante, sendo mais uma etapa que Alagoas realiza no combate à aftosa. O Estado trabalhou muito para conquistar o certificado de zona livre com vacinação e agora nosso esforço é para que este status seja ampliado e possamos chegar à zona livre sem vacinação. O produtor alagoano sempre fez a parte dele, vacinando e declarando”, ressaltou o agropecuarista e proprietário da Alto Verde, Álvaro Vasconcelos.
A Adeal informa, ainda, que todos os produtores, independente de ter animais vacinais nesta etapa, devem comparecer aos escritórios da agência para atualizar os dados cadastrais e fazer a atualização do rebanho.
Na primeira etapa da campanha, realizada em maio passado e onde todos os animais foram vacinados, a cobertura vacinal chegou a 95,56% do rebanho, superior a 1 milhão de animais.
Por Dorgival Junior / Agência Alagoas