Mesmo com história reconhecida há mais de três séculos, existente antes mesmo de Alagoas se tornar independente da então capitania de Pernambuco e se transformar em estado com seus 200 anos, os índios alagoanos vivem desde lá no esquecimento e no ataque constante por parte do poder público, que deixa de cumprir os direitos assegurados dos povos e com isso se mantém como o principal responsável por contribuir para a extinção das aldeias.
Hoje, 19 de abril, é comemorado o Dia do Índio. A data já está consolidada no calendário, mas apenas pela força das etnias que ressurgiram, pela luta ao resgate e manutenção da própria cultura e a busca pelo pertencimento à terra é que podem de fato representar a existência dos indígenas em terras caetés.
“Não temos alegria quase nenhuma para comemorar a data. Temos um passado de um povo bom e pacífico e não de violência como a que foi praticada contra nós pelo ‘homem branco’ e que nos retirou das terras onde vivíamos. Estamos esquecidos pelo poder público”, lamenta José Ferreira dos Santos, índio descendente dos Xucuru-Kariri de Palmeira dos Índios.
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