Presos mais três acusados de assalto à lotérica

31 jan 2013 - 15:25


Policiais Civis da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) prenderam, nesta quinta-feira (31), mais três acusados do assalto a uma casa lotérica no Shopping Maceió, ocorrido no dia 17 de dezembro do ano passado.

Ariel Silva Santos, 24 anos, José Pereira dos Santos Filho, 26, conhecido por “Nenem”, e Eliégio Santos Oliveira, 32, foram localizados durante operação policial realizada no Vale do Reginaldo, em Maceió, onde todos residiam.

No início da semana passada, o líder da quadrilha – Fabrício Ferreira dos Santos, 23 anos, conhecido por “Bitinha” – já havia sido preso no bairro Santa Lúcia.

A delegada Ana Luíza Nogueira, coordenadora da Deic, destaca a periculosidade do grupo criminoso responsável por inúmeros assaltos ocorridos na capital alagoana.

“Eles exibiam armas em fotografias postadas em redes sociais, e chegaram a promover um churrasco para comemorar o assalto à lotérica do shopping”, informou.

“Bitinha”, o líder da quadrilha, também é suspeito de vários assassinatos, entre eles, do líder comunitário do Benedito Bentes, Leonardo Francisco da Silva, do cabo PM José Teixeira, em São José da Laje, e de um duplo-assassinato no município de Jequiá da Praia.

“Este último crime teve a participação de um comparsa conhecido por Pelé que está no presídio federal de Catanduvas, no Paraná”, acrescentou a delegada.

Ariel Silva Santos também participou de assaltos, no ano passado, contra lotéricas no Salvador Lyra, Serraria e Jacintinho, além de uma joalheria no próprio Shopping Maceió.

Ele também aparece em vídeo de assalto a uma casa lotérica no bairro do Jacintinho, divulgado na semana passada pela Polícia Civil.

Com os assaltantes, os policiais civis encontraram cerca de oitenta aparelhos celulares, três revólveres, munição e motocicletas usadas, inclusive, nos roubos.

Segundo a delegada, a quadrilha comprava e revendia os celulares como forma de lavar o dinheiro conseguido nos assaltos.

“Estamos rastreando o dinheiro roubado para verificar se existem mais pessoas envolvidas com o grupo criminoso”, completou a delegada.

PC/AL

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