Abaixo-assinado na internet contra a eleição do peemedebista para a presidência do Senado ultrapassou a marca de 155 mil assinaturas; mas estimativa é de que senador seja eleito amanhã com mais de 55 votos.
Um abaixo-assinado iniciado na internet contra a eleição do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para a presidência do Senado ultrapassou ontem as 155 mil assinaturas. Na prática, o protesto não interfere na votação prevista para amanhã, mas a intenção, de acordo com Antônio Costa, presidente da ONG Rio de Paz, é demonstrar aos senadores a insatisfação da sociedade com o caso: “Deixamos a bola na marca do pênalti”.
Atualmente, o favorito para a disputa é investigado em inquérito no STF pelo suposto uso de notas fiscais frias em 2007, referentes a suposta venda de bois, para se defender da suspeita de que pagou pensão para uma filha fora do casamento por um lobista de uma empreiteira. O escândalo levou à renúncia do peemedebista do comando do Senado em 2007.
Mesmo sob denúncias, a estimativa é que o senador obtenha entre 55 e 60 votos favoráveis à sua candidatura para suceder José Sarney (PMDB-AP). Para se eleger, Renan precisa dos votos de metade dos presentes mais um (maioria simples). As dissidências deverão ficar entre 20 e 25 votos.
Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) reúnem-se nesta quinta-feira, 31, para decidir se manterão as duas candidaturas alternativas ou se lançarão um candidato único.
Brasil247