A Polícia Civil de Alagoas apresentou nesta segunda-feira (05), os presos que foram detidos em Palmeira dos Índios, acusados de envolvimento na morte do agropecuarista e advogado Reyneri Pimentel Canales.
A operação foi cumprida por policiais da Diretoria de Polícia Judiciária da Área 2 (DPJA 2), e da 5ª Delegacia Regional, e do Núcleo de Inteligência (NI) e Tigre, da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic). A ação foi deflagrada e coordenada pelo delegado Flávio Saraiva, diretor de Polícia Judiciária da Área 2 (DPJA 2), com parceria do delegado regional da 5ªDRP, Manoel Wanderley. Na entrevista coletiva, realizada na sede da PC, em Jacarecica, também esteve presente, o delegado-geral Paulo Cerqueira.
Na ação foram presos: Eli Oliveira de Almeida, 52, Anderson de Araújo Vanderley,32, e o agricultor Josenildo João da Silva, 35. Também foi detido um Policial Militar, Rogério Ferreira dos Santos, o “Lelo” (lotado no 7º BPM, em Santana do Ipanema). Ele é suspeito de esconder armas de acusados, para não serem flagrados em operações policiais.
Os agentes cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão, expedidos pelo juiz Ferdinando Scremin, titular da 4ª Vara Criminal da comarca de Palmeira dos Índios. Foi apreendido um revólver calibre 38 e várias munições calibre 12, que estavam com Eli, acusado de ter cometido vários homicídios, também em Pernambuco.
Segundo informações policiais, o agricultor preso, é suspeito de atirar em um dos vaqueiros que trabalhava para a vítima, e acabou matando um cavalo do mesmo. Ele alega que Reyneri, agrediu seu pai.
Segundo as investigações o grupo é envolvido em vários crimes na região de Palmeira dos Índios. Entre eles, crimes de pistolagem, assassinatos realizados sob encomenda.
Reyneri Pimentel foi morto em 17 de agosto deste ano, no Haras R.C., localizado no mesmo município em que o grupo foi preso.
A foto de um foragido foi mostrada na coletiva, identificado como Paulo Araújo, conhecido por “Paulo Bala”. O segundo foragido, identificado como José Correia Rocha, “Zé Rocha”, que segundo o delegado Manoel Wanderley, fugiu para São Paulo, logo após o assassinato. “Ele é temido em Palmeira. No dia do crime, os acusados usaram bala clava, de acordo com testemunhas, as informações corporais batem com ele”, explicou.
Após a divulgação, o delegado solicita que quem tiver informações sobre os acusados deve ligar para o Disque Denúncia no número 181. É garantido o anonimato de quem colaborar.
O delegado-geral explicou que o inquérito ainda não foi concluido, e as diligências policiais continuam na região do Agreste Alagoano. Já existe prisão preventiva decretada para os foragidos identificados. “Foi nomeada uma comissão presidida pelo delegado regional, Manoel Wanderley Cavalcante e constituída pelos delegados Antônio Nunes e Fernando Lustosa, para dar celeridade nas investigações”, disse.
O delegado Manoel Wanderley salienta que as investigações não ficarão só neste crime, mas que também estão apontando outros acusados de homicídios cometidos.
Redação com PC/AL