10 anos após posposta, Ponte do Urubu vira Espaço de Convivência em Santana

26 abr 2019 - 23:46


Vista aérea do Espaço de Convivência em Santana (Foto: Jean Souza / Assessoria PMSI)

Dez anos. Esse foi o prazo para que o projeto do Espaço de Convivência no Largo Cônego José Bulhões saísse do papel e fosse colocado à disposição da população de Santana do Ipanema. Na noite desta sexta-feira (26), a Prefeitura Municipal faz a entrega da obra.

De acordo com dados do Portal da Transparência do Governo Federal, a primeira proposta para o local foi feita num convênio com a União em 2009, no valor de pouco mais de R$ 680 mil. Ele acabou sendo anulado, antes da liberação de qualquer valor, segundo o site.

Em dezembro de 2010, a Prefeitura firmou outro convênio, nomeado de 2ª Etapa da Construção e Implantação do Centro de Convivência no Largo Cônego José Bulhões. Para este foi valorado R$ 780 mil e teve liberado R$ 456.144,00, o que representa quase 60% do total.

Foi exatamente com esses recursos dessa segunda proposta que a atual gestão conseguiu construir o que foi entregue. O espaço conta com um grande pátio para promoção de eventos, além de escadarias e bancos espalhados por vários pontos.

Nome do local

Durante o evento da entrega, entre as falas de autoridades, uma chamou a atenção: a da ex-vereadora Kátia Bulhões Gaia. Ela foi a autora do projeto que de lei deu nome ao local e explicou o motivo da escolha.

“Para aqueles mais jovens, a gente teve o Padre José Bulhões, que morava aqui próximo, e que esse espaço era uma extensão da sua casa, onde ele criava animais. Nada mais justo do que fazer uma homenagem aquele que dedicou sua vida religiosa a cidade”, disse a ex-parlamentar.

Kátia também se queixou do nome popular dado ao local, bem antes do projeto ser sugerido. “Infelizmente ainda tem aquela imprensa local que tem o costume de dizer: lá na ponte do urubu. Não! Aqui não é ponte do urubu, aqui é o Largo Cônego José Bulhões”, completou.

Ideia é mais antiga

Apesar do projeto do Largo Cônego José Bulhões ter sido colocada no papel há 10 anos. Se formos buscar na memória, a ideia de um espaço de convivência naquele local é mais antiga que isso.

Em texto neste site, o colunista Clerisvaldo B. Chagas escreveu em 2013 que o espaço que também foi chamado de “Buraco de Nenoí”, em referência ao ex-prefeito que teve a primeira intenção no ambiente.

“Desmatado e futucado no final da administração 1993-96, com alegações de que seria uma praça multi-eventos, o povo duvidava porque não havia tempo hábil”, explicou o colunista.

Por Lucas Malta / Da Redação

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